segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O turismo do futuro... ou do presente

A Virgin Atlantic promete te levar às estrelas. Ao menos se você for milionário. A empresa apresentou nesta segunda-feira a primeira nave espacial comercial para passageiros que representa uma aposta com preço alto na criação de uma indústria comercial de turismo espacial.




Espera-se que a nave SpaceShipTwo, com asas e do tamanho de uma minivan (esse da imagem acima), comece a levar turistas para a gravidade zero dentro de dois ou três anos.

"Será o começo das viagens comerciais espaciais", disse o fundador da Virgin Atlantic Airways, o bilionário Richard Branson, no lançamento da nave no deserto de Mojave, na Califórnia.

Com orçamento de U$$ 450 milhões, o projeto prevê a construção de seis naves espaciais comerciais que poderão levar passageiros até uma altitude suficiente para sentirem a gravidade zero e verem a curvatura da Terra contra o pano de fundo do espaço. Uma linda vista, provavelmente.

Agora, atenção para o esquema: uma nave de duas quilhas chamada Eve levará a SpaceShipTwo até uma altitude de 60 mil pés (18.288 metros), onde a deixará. Então a nave disparará seus motores a jato e subirá pra cerca de 104 quilômetros acima da Terra.

A viagem levará cerca de duas horas e meia, e os passageiros viverão a ausência de gravidade durante cerca de cinco minutos.

Mais ou menos 300 candidatos a astronautas já fizeram depósitos para fazer o passeio de, atenção também para o valor, U$$ 200 mil. Ahh, está incluído no "pacote" três dias de treinamento.

Se você ficou com uma vontade incontrolável de fazer essa viagem, mas não tem toda essa grana, ainda há esperança. Com o tempo, a Virgin Galactic, a divisão da Virgin Atlantic que está promovendo os passeios espaciais, espera reduzir o preço das passagens para um valor competitivo comparado as viagens aéreas entre os EUA e a Austrália.

A unidade também estuda a possibilidade de oferecer viagens suborbitais entre destinos, algo que poderia reduzir o tempo de voo dos EUA para a Austrália das atuais 15 horas ou mais para cerca de 90 minutos.

Fonte: G1

E você, se pudesse pagaria para fazer essa viagem?

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